segunda-feira, 16 de abril de 2012

O Príncipe do Deserto (Black Gold)



Lógico que fui ver! Pois tem deserto, árabes, camelos, gravação na Tunísia ...
Mas eu não gostei. 
Poderia ter sido  melhor explorado, e como podia! 
Se a pretensão era ser um novo Lawrence da Arábia, ele saiu tarde demais. O oriente já não é tão desconhecido assim para nos encantarmos apenas por homens vestidos com túnicas e montados em camelos, ainda que essa pessoa seja eu. 
Um filme sem força, melodramático, com cortes grosseiros e generalizações sobre oriente. Como não me lembrar de Said (1990) quando diz que o árabe, na visão ocidental, aparece como algo ameaçador e perturbador da vida. Mas, ao final do filme a paz é restabelecida  quando percebem as "bençãos" dos petrodolores.
Também, era só ter prestado atenção na ficha técnica: diretor francês, escritor suíço, roteirista holandês. Mais uma vez, o ocidente falando pelo oriente!

2 comentários:

  1. Sério? Ah nemmm já estava me programando para assistir. Bem que meu amigo bateu o olho no trailler e disse: não gostei. Coisas de olhar árabe rsrsr

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  2. Ah, vale assistir...mas não espere nada. rsrsrs

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